Uma classe que passou por forcas, morreu em fogueiras e luta até hoje, por direitos, respeito e não
- #CBO
- 13 de jul. de 2016
- 2 min de leitura

É pela liberdade que a nossa sociedade clama, é poder fazer o que gosta sendo respeitado como nunca, e foi em “Liberdade, Liberdade”, novela das 23h da rede Globo, que conta a história de Joaquina, filha de Tiradentes. Que mais um passo foi dado em prol da comunidade LGBT.
Não pense você que a novela resolveu colocar um história homossexual por simplesmente explorar e banalizar a homossexualidade, a trama retrata muito mais que um amor gay, ela mostra com detalhes como era ter essa condição naquela época, mostra o sofrimento de uma classe que passou por forcas, morreu em fogueiras e luta até hoje, por direitos, respeito e não privilégios.
Por isso, retratar esse amor entre iguais, com respeito e sem banalização é muito importante, pois desmitifica a ideia de que LGBT’s, são promíscuos, que seguem uma “moda” ou que “querem aparecer”, retratar isso de forma bela e leve, é dar voz a todos que são discriminados e impedir que muitos cheguem ao final da vida cedo demais.
O romance de André e Tolentino foi explorado desde o começo, André apesar de ser amado pela família nunca foi o filho que o pai desejou, não tinha jeito com a espada, não sabia se portar como o HOMEM FORTE E RESPEITADO, que se esperava e tinha gestos muito delicados, frequentava o bordel, mas não comprava nenhuma mulher.
Tolentino um dos Dragões do intendente, forte grosso e bruto. Era seu perfil, um homem que pagava por todas as mulheres e tinha em suas mãos o poder depositado nas armas ele só não tinha amigos.
Tolentino e André oposto demais para serem iguais, eles só não imaginavam que quando o assunto era, amor, eles eram parecidos demais! O romance ganhou forma, amadureceu, e chegou uma hora que a “segunda natureza” falou mais alto. É essa expressão que eles usam para se entregarem ao amor.
Olha o tirooooooooooooooo:
A novela rendeu a TV Globo, 22 de audiência no Rio. Para uma terça feira isso é uma marca histórica para a história. Cada ponto equivale a 65 mil televisores ligados.
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